O SINTECT-MS convidou para o VII CETECT colegas do setores ferroviário e elétrico do estado para falarem sobre a experiência deles com a privatização. Pelo SINERGIA (Sindicato dos Eletricitários) falou Helvio Vargas e pelo sindicato dos Ferroviários, Roberval Duarte.
Com a privatização veio por um lado as demissões em massa, por outro contratação de trabalhadores com relação trabalhista precária, através da terceirização, com menos direitos e salários menores que os anteriores. E isso antes da mudança das leis trabalhistas!
Entreguismo nacional - No setor ferroviário centenas de trabalhadores perderam o emprego, e a ferrovia foi sucateada e vendida para um grupo estrangeiro.
No setor elétrico avança também a desnacionalização da economia: grupos americanos e chineses estão arrematando tudo o que o governo está vendendo. Temer acelera as privatizações antes que seu governo tenha fim. Os compromissos com os setores econômicos que lhe dão sustentação precisam ser cumpridos. A EMBRAER já está em vias de venda para a BOEING (americana).
Para Roberval, os trabalhadores devem resistir às privatizações e levantarem a bandeira da “reestatização” do patrimônio alienado nos governos passados, pois são setores estratégicos para o desenvolvimento nacional e não podem ficar à mercê única e exclusivamente o mercado. Não existe um projeto de nação no governo, mas tão somente o atendimento dos interesses de grande coglomerados econômicos.
O recuo do governo frente à questão da Previdência Social mostra que é possível barrar os projetos de Temer. A unidade da classe é única força hoje com que os trabalhadores podem contar.
Todos os direitos reservados a “sintectms” - Desenvolvido por Avalue Sistemas