A prisão de dirigentes da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) na operação “Água Clara” mostra mais um esquema de corrupção e desvio de recursos públicos: os convênios de “patrocínio” com dinheiro de estatais, inclusive os Correios. Os dirigentes da CBDA são acusados pelo Ministério Público Federal de desvio de R$ 40 milhões.
A ECT mantém convênio de patrocínio com a CBDA desde 1991, tendo sido renovado, mais uma vez, no final de 2016, para o repasse de mais R$ 11,4 milhões, sendo que R$ 1,4 milhões já haviam sido repassados no início de 2017. Isso apesar da alegada “crise financeira” da empresa apregoada pela direção da empresa.
O movimento sindical sempre questionou esses patrocínios e agora esse fato mostra que estávamos certos. Enquanto a direção da ECT alega não ter recurso para coisas básicas, como copo descartável, sem falar nas demandas para a infraestrutura da empresa, milhões são desviados do caixa dos Correios para finalidades diversas. E pelo que estamos vendo agora com a operação “Água Clara”, esse dinheiro está indo pelo ralo da corrupção.
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