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1 de Junho de 2016 às 13:47

Mais assaltos: clima de insegurança tira o sono de trabalhadores do interior


A agência dos Correios de Sidrolândia foi assaltada, no dia 31 de maio, por três homens armados que renderam os funcionários e um taxista por volta das 11:40 horas.  Todos foram amarrados e o gerente sofreu agressões físicas. Foram levados dinheiro, malotes, pertences pessoais e as câmeras de segurança.

Este é o quarto assalto no estado neste ano, sendo o terceiro na mesma região. Tivemos três assaltos em cidades próximas (Terenos, Miranda e agora Sidrolândia) e mais uma em Ribas do Rio Pardo, e a diretoria dos Correios não faz nada para garantir a segurança desses trabalhadores que se encontram a mercê dos bandidos. A Diretoria Regional e a REVEN estão sendo omissas, simplesmente viraram as costas a esses profissionais que ficam com o psicológico totalmente abalado não sendo ao menos acompanhados pela área responsável. Hoje temos trabalhadores que se afastaram por quase dois meses, devido ao trauma.

Os trabalhadores na capital e no interior, principalmente desta região onde tem acontecido os assaltos, estão muito preocupados e isso tem tirado o sono dos trabalhadores, tal é o grau de preocupação que está gerando. Os Correios ampliaram sua área de atuação comercial mas são necessárias medidas de segurança compatíveis para dar tranqüilidade aos trabalhadores e aos clientes. Felizmente, até o momento, ocorreram apenas perdas materiais. Mas o trauma psicológico fica em quem passou pela situação de assalto e o medo agora é constante também nas outras agências.

 

Sindicato tem cobrado medidas da ECT

 

Não é de agora que o sindicato vem apontando para esse problema. O Sintect-MS tem, sistematicamente, cobrado da direção regional e nacional dos Correios medidas efetivas para melhorar a segurança nas agências. O SINTECT-MS está realizando denúncia no Ministério Publico, além de entrar com ação judicial.

 

ASSALTO TAMBÉM EM MIRANDA

 

Aconteceu no dia 6 de maio, em Miranda, mais um assalto em agência. Os trabalhadores da AC Miranda reclamaram da demora dos Correios em atendê-los. O assalto aconteceu às 11:30, mas somente às 17 horas aparecem representantes da Diretoria Regional e ao que parece mais preocupados com perdas materiais do que com a situação dos funcionários.

A assistência psicossocial deve ser prioridade tendo em vista a situação de trauma a que foram submetidos, sendo amarrados e ameaçados com armas apontadas para a cabeça. A pedido dos funcionários, o sindicato encaminhou ofício para a DR-MS solicitando vigilância armada tendo em vista o medo e sensação de insegurança sentidos pelos trabalhadores.

Com a transformação da ECT numa prestadora de serviços, inclusive como correspondente bancário, as agências  entraram na mira da bandidagem. Essa sensação de insegurança é maior nas cidades do interior, principalmente na faixa de fronteira.


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