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28 de Abril de 2017 às 16:12

Em dia de greve geral, 60 mil nas ruas de Campo Grande


O tamanho da manifestação mostra o tamanho do repúdio popular às reformas da previdência e trabalhista propostas pelo governo Temer. Foram 60 mil pessoas nas ruas de Campo Grande, de todas das categorias e setores sociais, que ocupavam cerca de 15 quadras do centro da capital.

Certamente não é fácil organizar uma greve geral num país do tamanho do Brasil. O que se viu hoje é um marco na história do movimento sindical e popular e um recado aos políticos que, em Brasília, insistem em tentar goela abaixo do povo essas medidas que trarão enormes prejuízos aos trabalhadores que hoje estão no mercado de trabalho e às futuras gerações, que ainda ingressarão e não terão os direitos que seus pais tem hoje garantidos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e na Previdência Social, caso essas medidas sejam aprovadas.

O SINTECT-MS sente-se orgulhoso de ter participado deste movimento desde o início. Num momento de ataques aos trabalhadores dos Correios, de retirada de direitos, ataque ao Plano de Saúde e tentativa de demissões e privatização o movimento sindical dos Correios não se omitiu.

Para a presidente do sindicato, Elaine Regina Oliveira, “o maior pecado neste momento é o da omissão. Não podemos fazer igual a avestruz que finge não ver o que acontece na sua frente e enterra a cabeça na terra para ignorar a realidade. Isso não mudará a realidade e a avestruz não deixará de ser atingida por ela. Este é o momento da resistência, da luta. Se não fizermos isso agora, a privatização com a conseqüente demissão em massa virá.”

Para Elaine o movimento sindical não se acovardou e existem sim nos Correios aqueles que lutam. “Existe um setor dos trabalhadores disposto a lutar, que não teme as represálias e encara as conseqüências. E com alegria estamos vendo a interiorização do nosso movimento, desde a greve do ano passado estamos vendo o interior assumir a frente da luta e desta vez não foi diferente. Saudamos aos que tem coragem de colocar a cara a tapa e que colocam os interesses da classe acima de interesses pessoais e que hoje são a linha de frente de defesa dos nossos direitos e dos Correios Público e de Qualidade. A nossa luta vai continuar. Esta foi apenas mais uma batalha da guerra em defesa dos nossos direitos e da ECT.”   

 


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