No Primeira Hora de 21/03/2017 a ECT comunica o cancelamento de concessão de férias de maio/2017 a abril/2018. Alegando dois anos de prejuízo a empresa resolveu colocar em prática “algumas medidas de contingenciamento de despesas na área de pessoal.”
Além de cancelar as férias, a empresa suspendeu a convocação de empregados com pagamento de horas extras para efetuar jornadas de trabalho em dias de repouso trabalhado ou que não tenham jornada regular em fins de semana, além da revisão/supressão de contratos de mão de obra temporária (MOT), após implantar um PDV, com o objetivo de demitir 10 mil trabalhadores.
Com menos funcionários por causa do PDV e sem mão-de-obra temporária vai aumentar ainda mais a sobrecarga de serviço.
A empresa fala em prejuízos, mas como entram nessa conta os R$ 600 milhões repassados no ano passado para as Olimpíadas? E as quantias gastas com publicidade e patrocínios de esportes e outras atividades?
Motivos - A empresa alega contenção de despesas, porém já circula a informação que a questão central é que a ECT vem perdendo no Jucidiário a questão do pagamento dos 70% do abono pecuniário de férias (existem duas decisões favoráveis aos trabalhadores) e a empresa quer ganhar tempo para tentar reverter a decisão neste período e não pagar os 70%. Ou seja, cancela as férias até conseguir na Justiça reverter a decisão favorável aos trabalhadores. “A empresa quer protelar as férias para não pagar os 70%. Os trabalhadores que se sentirem prejudicados, porquê já estava com as férias programadas no sistema de RH da empresa e por isso assumiram compromissos, compraram passagens, fizeram reserva em hotel, etc,. devem procurar o jurídico do sindicato”, afirma a presidente do SINTECT-MS, Elaine Oliveira.
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