Que autoridade tem um Congresso (Câmara dos Deputados e Senado) cujos membros estão envolvidos em corrupção para aprovar medidas que vão prejudicar os trabalhadores? Que autoridade tem um governo para fazer essas reformas quando metade de seu ministério está denunciado por recebimento de propina? Quando o próprio presidente da República, segunda delação de executivo da Odebrech participou da reunião que deu “aval” para propina de R$ 40 milhões ao seu partido?
A mais recente lista de envolvidos nos esquemas fraudulentos, envolvendo diretamente o presidente da República e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados mostram que eles não tem autoridade moral, nem política, para aprovarem projetos que prejudicam os trabalhadores e a nação.
O descaramento, as desfaçatez, chegaram a pontos nunca antes visto. Um governo corrupto tentando impor goela abaixo dos trabalhadores uma regressão completa em diretos adquiridos ao longo de décadas, promovendo, aprovando e sancionando projetos de Lei como da Terceirização ilimitada, retirada de direitos trabalhistas da CLT, alteração na Previdência que vai afetar o conjunto dos trabalhadores dificultando e adiando a aposentadoria, bem como reduzindo o valor dos benefícios; promovendo privatizações das estatais e entregando o petróleo para as multinacionais.
Pelo conjunto da obra esse governo precisa ter um fim. Ou a nação ou eles! Por isso não temos dúvida que, neste momento, a luta em defesa dos Correios e do emprego passa também pela luta pelo FORA GUILHERME CAMPOS e FORA TEMER. Eles estão promovendo o desmonte e somente o fim desse governo paralisará essa entrega do patrimônio nacional e o ataque aos trabalhadores.
Temer negociou propina de R$ 40 milhões, diz delator
O presidente Michel Temer participou de reunião que “bateu o martelo” em propina de R$ 40 milhões para o PMDB. Segundo matéria publicada pelo jornal O Globo, em 12/04/2017, a delação da Odebrech “aponta que o presidente Michel Temer comandou, em 15 de julho de 2010, uma reunião para sacramentar um acordo que previa o pagamento de cerca de US$ 40 milhões de propina ao PMDB em troca de contratos da Diretor Internacional da Petrobras.
O ex-presidente da Odebrecht Engenharia Industrial, Márcio Faria da Silva, aponta que o presidente Michel Temer, então candidato a vice, delegou a Eduardo Cunha e a Henrique Eduardo Alves, então deputados e presentes ao encontro, a tarefa de operacionalizar os repasses, que representavam uma taxa de 5% sobre o valor dos contratos.
Ministro das Comunicações, que quer privatizar os Correios, lidera ranking de repasses ilegais segundo delator
De acordo com matéria publicada no jornal Folha de São Paulo de 14/04/2017, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, está entre os “líderes” de repasses ilegais que constam nas planilhas entregues pela Odebrech. No topo da lista de “caixa 2” para campanha eleitorial está o ex-governador do Rio, Sergio Cabral. Em segundo está Gilberto Kassab (Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) com recebimento de R$ 21,3 milhões. Kassab tinha três apelidos nas planilhas: Kibe, Chefe Turco e Projeto.
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