O problema da limpeza, ou melhor da sujeira, nos banheiros e locais de trabalho na capital, e também nas cidades do interior, tem levado a uma série de questionamentos. Desde o ano passado o sindicato vem cobrando a superintendencia estadual. Em reunião que aconteceu no dia 01/11/2017 o sindicato foi informado pelo superintendente de que o novo contrato entraria em vigor ainda no começo de novembro. No entanto tal fato não aconteceu e, na sequencia, a regional passou a contratar sem licitação, alegando urgência, trabalhadores terceirizados pagando um valor irrisório a ponto de muitos recusarem o serviço quando ficavam sabendo do valor a ser pago (e de onde deveria ainda sair o ISS e o passe!).
Mas a situação nos locais, principalmente nos de grande concentração de trabalhadores como o CTCE, CEE e CDDs o problema não foi solucionado nem com a terceirização e nem com os chefes fazendo a limpeza e trazendo papel higiênico e sabonete, e induzindo para que os trabalhadores façam o mesmo.
Ou a situação é fruto de uma falha administrativo e de planejamento (o que a superintendência não admite), ou, o que não cremos, foi para se contratar mesmo sem licitação. De qualquer forma cremos que ações da gestão pública estão sob a mira da fiscalização e cabe a quem de direito averiguar.
O sindicato já oficiou a Delegacia Regional do Trabalho, bem como entrou com medida judicial para que se investigue o assunto, pois as condições básicas de higiene precisam ser garantidas para os trabalhadores. E esses não são obrigados a trazer de casa o que a ECT tem a obrigação de fornecer.
O sindicato alerta: a partir do momento em que você, trabalhador, assumir mais essa carga (de se responsabilizar pela limpeza) não é de duvidar que, lá na frente, os chefes queiram incluir essa “função” no GCR e atribuições diárias do funcionário. Fique esperto.
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