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22 de Fevereiro de 2018 às 16:53

Ataque ao Plano de Saúde


Aconteceu nesta quinta, 22, a Audiência de Conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o Plano de Saúde. O que ficou claro é a continuidade da vontade política da direção da ECT em fazer cair sobre os trabalhadores os problemas de gestão e caixa empresa judicializando uma questão que consta do Acordo Coletivo.

Após os debates e ponderações das partes, no final da audiência o ministro relator Aloysio Correia da Veiga propôs que o custeio seja compartilhado, sendo 75% pela empresa e os trabalhadores deverão arcar com 25% do custeio do plano. O ministro fez um cálculo na hora, estimando que os trabalhadores deveriam arcar com R$ 95,75 por beneficiado, ou seja, um trabalhador que tenha 4 dependentes (sejam filhos e/ou pais) pagará 5 x 95,75 dando R$ 478,75 por mês.

Além disso, os pais e mães são excluídos do plano, sendo que os que estão “em tratamento” sairão do plano quando tiverem alta. Isso significa que 65% dos pais e mães seriam excluídos de imediato e os outros 35% que estão em tratamento serão excluídos quando tiverem alta médica, conforme deixou claro o ministro.

Os pais e mães excluídos, e os que tiverem alta médica, poderão aderir a um tal de Plano Alternativo a ser criado, mas que teria um custo adicional para o trabalhador, sendo que este valor não foi definido.

O ministro deu dez dias para a manifestação das partes e nesse período serão realizadas as assembleias para avaliação da proposta.

 


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