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24 de Janeiro de 2011 às 08:29

Trabalhadores perdem o emprego e empresa terceirizada desaparece sem pagar o que deve




O contrato com a empresa terceirizada Trevizano foi encerrado e os trabalhadores não receberam, depois de mais de um mês

22 de janeiro de 2011

Mais um caso de calote contra os trabalhadores: a Trevizano, uma das empresas terceirizada que fornece mão de obra para os Correios, não está pagando o que deve. No CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Saúde, a empresa foi a responsável por fornecer cerca de 15 MOTs (Mão de Obra Temporária) apenas para o terceiro turno. A Trevizano também tem funcionários em outros setores dos Correios como no prédio do Jaguaré.

Na última segunda-feira, dia 17, o contrato com esses MOTs terminou. A maioria deles chegou a trabalhar mais de um mês nos Correios. A Trevizano em nenhum momento pagou corretamente esses trabalhadores. O Vale Transporte não foi pago e o salário, para aqueles que ainda receberam, foi depositado um valor menor.

Agora, os trabalhadores estão sem emprego, já que o contrato com a Trevizano não foi renovado e um novo grupo de MOTs chegou para trabalhar no setor.

Há casos de trabalhadores que não receberam nada. Nem o vale transporte nem mesmo a parte do salário que já foi paga para a maioria. A empresa está enrolando esses trabalhadores, que não conseguem encontrar um responsável para dar satisfação sobre sua situação. O caso é tão absurdo que a Trevizano ainda não devolveu a carteira de trabalho desses funcionários.

O Correio, quando questionado pelos trabalhadores, finge que não é com ele e joga a responsabilidade para a Trevizano, como se esses terceirizados não tivessem prestado serviço para os Correios.

O caso é mais um exemplo de como são tratados os trabalhadores terceirizados. As empresas usam esses trabalhadores do jeito que bem entender e depois simplesmente desaparecem. Os Correios têm a obrigação de arcar com os custos desses trabalhadores. A direção da ECT está contratando os terceirizados para jogar toda a responsabilidade nas costas de uma empresa terceirizada que na prática nem existe.

O péssimo tratamento dado aos terceirizados é padrão. Desde que a direção da ECT começou a contratar terceirizados em grande quantidade para realizar todo o tipo de serviço, as denúncias de calotes, atrasos e abusos de toda a espécie não param de surgir. É uma prova de que a intenção da direção dos Correios é diminuir os salários e os direitos dos trabalhadores, contratando terceirizados ao invés de abrir o concurso público.


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