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30 de Abril de 2018 às 18:35

Nossa luta por um Correios Público e pelos direitos dos trabalhadores continua


   Comemoramos neste primeiro de maio o Dia Internacional dos Trabalhadores, que foi criado como um dia de luta e mobilização da classe trabalhadora de todos os países.

  Para tirar o caráter de luta deste dia, diversos governos instituíram um dia de feriado nacional, como forma de esvaziar o conteúdo de mobilização e defesa de direitos, para transformá-lo apenas num dia festivo.

  E neste primeiro de maio de 2018 o que os trabalhadores brasileiros e dos Correios tem a comemorar?

  A presidente de SINTECT-MS, Elaine Regina Oliveira, responde. “Que temos a comemorar num quadro de retirada de direitos garantidos há muito na legislação trabalhista, de ataques à Previdência, de imposição de medidas que visam diminuir a remuneração e os direitos dos trabalhadores? Nos Correios vivemos o desmonte da empresa, visando a privatização, com ataques ao nossos salários e direitos conquistados.”

  Para Elaine, mesmo participando e promovendo eventos festivos, os sindicatos não deixam de lado a denúncia dos ataques aos trabalhadores e a necessidade da resistência aos planos de arrocho do governo. “Nós, da CUT, Central Única dos Trabalhadores, temos colocado com insistência a necessidade de uma grande resistência nacional, coletivo, aos planos de desmonte dos direitos trabalhistas.”

  “Parabenizamos os trabalhadores pelo seu dia, mas apontamos para luta como único meio de retomarmos nossos direitos perdidos e impedir o avanço desses ataques promovidos pelo governo Temer”, diz.

 

   HISTÓRICO – A origem do primeiro de maio remonta ao ano de 1886, quando realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago, nos Estados Unidos. O objetivo da manifestação era reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Nesse dia  teve início uma greve geral e no dia 3 de maio três manifestantes são mortos. No dia seguinte ocorre nova manifestação e a repressão continua com mais quatro mortes. Esse acontecimento ficou conhecido como Revolta de Haymarket. A partir de 1889 os sindicatos e movimentos dos trabalhadores passam a realizar manifestações para lembrar a data e transformando-a num dia de luta por direitos para os trabalhadores.

 


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