Além da continuidade da greve no interior, o que vem surpreendo a empresa, vimos nesta quarta, 3 de maio, mais trabalhadores em Campo Grande aderirem à paralisação. Isso mostra que existe uma indignação sufocada entre os ecetistas e mesmo aqueles que ainda não aderiram sabem que esta luta é justa e necessária.
Nossa luta continua pela suspensão das ameaças de demissão em massa de concursados; contra o fechamento de agências; que o governo deixe claro a suspensão de qualquer processo de privatização; contra a implantação de projetos como DDA, OAI e CDD virtual que prejudicam os trabalhadores e a população; por mais segurança nas agências; retorno das férias; pela entrega matutina; abertura dos livros contábeis da empresa para mostrar a real situação financeira; retirada da judicialização referente ao plano de saúde e o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho vigente.
A direção da ECT sentiu o golpe. A greve foi para a imprensa porquê de fato está afetando os Correios em todo país. A força da classe trabalhadora está justamente aí: se cruzamos os braços, a empresa não funciona pois somos nós, e não a cúpula indicada por Temer, que tocamos ela no dia a dia. A greve mostra nossa força coletiva e é a greve que vai obrigar o governo a negocial porquê ela afeta também de alguma forma a população e as empresas e isso pressiona o governo.
A luta continua colegas. Vamos seguir o exemplo daqueles que perderam o medo e já aderiram. A greve é um instrumento legítimo e legal. É a nossa força. Conclamamos a todos para fazermos o movimento crescer ainda mais, aí Guilherme Campos e Temer não terão saída a não ser a negociação. E a luta contra a reforma da Previdência e Trabalhista também continua e nova greve geral já está sendo discutida pelas centrais sindicais. Vamos pra cima!!!
Todos os direitos reservados a “sintectms” - Desenvolvido por Avalue Sistemas