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12 de Setembro de 2019 às 17:02

Empresa teme crescimento da paralisação e recorre ao TST no primeiro dia de greve


Tentativa de conciliação acontece nesta quinta, às 13:30 no Tribunal Superior do Trabalho

   A direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) entrou pedido de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST) no final do desta quarta, 11, primeiro dia da greve nacional da categoria por reajuste salarial e contra a exclusão de 45 cláusulas do acordo coletivo de trabalho.

  A direção dos Correios oferece um reajuste salarial de 0,80% para a categoria (que não repõe sequer a inflação do período estimada em quase 4%), aumento do desconto da coparticipação no plano de saúde e a exclusão de 45 cláusulas do atual acordo vigente, diz a federação nacional que representa os trabalhadores. Também quer reduzir o valor do ticket refeição e acabar com o vale cultura. Segundo os trabalhadores, as perdas somadas chegam a R$ 6 mil anuais, que pode representar até de um a dois salários de um trabalhador em início de carreira no Correios.

  O ministro Mauricio Godinho Delgado, do Tribunal Superior do Trabalho, designou para esta quinta-feira (12), às 13h30, audiência de conciliação entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e as federações representantes dos empregados. O ministro é relator do dissídio coletivo de greve ajuizado pela ECT nesta quarta-feira, em razão da paralisação da categoria, iniciada às 22h de terça-feira (10). A audiência foi marcada após o ministro ter recebido os advogados da empresa e dos empregados.

Greve

  No dissídio coletivo, a ECT pede a concessão de tutela de urgência para que o TST determine a suspensão imediata da greve, sob pena de multa, ou a manutenção, pelos sindicatos do contingente mínimo de 90% em cada unidade para desempenho normal de suas atribuições. Segundo o relator, os demais aspectos do processo, entre eles os pedidos liminares, serão encaminhados durante a audiência ou logo a seguir.

  Caso haja acordo, ele será homologado. Caso não haja consenso, a disputa será julgada pelo TST, em data ainda não definida.

  Segundo a presidente do SINTECT-MS, Elaine Regina Oliveira, a direção da empresa quer diminuir os salários e benefícios com o objetivo de entregar a estatal para o setor privado, à custa dos direitos dos trabalhadores. Para a sindicalista, a pressa da empresa em recorrer ao TST se dá pelo temor do crescimento da greve a cada dia, pois ela foi decretada por tempo indeterminado.

 


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