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6 de Abril de 2018 às 08:26

EDITORIAL: SOBRE A GREVE


EDITORIAL: SOBRE A GREVE

É preciso resistir ao desmonte da ECT e retirada de direitos dos trabalhadores

 

 

  A atual politica de ataques e retirada de direitos implementada pelo atual presidente dos Correios,  Guilherme Campos, forçou novamente guerreiras e guerreiros trabalhadores (as) da ECT a decretarem greve e partirem para uma luta em defesa do direito a sua  saúde e de seus dependentes.

  A greve ocorreu no dia 12/03, dia que aconteceria o julgamento pelo TST da cláusula 28  assistência médica e odontológica, e estes(as) trabalhadores(as) buscaram na greve um meio de pressão junto a empresa para que esta retornasse a negociação e discussão da cláusula,  sem haver necessidade de um julgamento, pois  sabíamos que poderia trazer prejuízos aos(as) trabalhadores(as).

  Infelizmente o que esperávamos não aconteceu, ocorrendo o julgamento com muitas falhas, inclusive sem respeitar a própria jurisprudência do TST, de não revisar cláusula acordada e assinada entre as partes, como no nosso caso através do Acordo Coletivo de Trabalho assinado em outubro de 2017.

  Os prejuízos deste julgamento estão por vir, quando pais e mães de famílias se virem sem condições de arcar financeiramente com a mensalidade e coparticipação,obrigando-os a saírem do plano e dependerem da saúde publica.

  Mas quero aqui parabenizar aqueles que tiveram novamente a coragem de não aceitar calado mais este ataque, que mesmo com os medos e receios participaram deste movimento grevista, que podem andar de cabeça erguida, pois não saíram derrotados, ganharam sua dignidade e o respeito de sua família, e com certeza se tiver que dizer a qualquer um de seus dependentes da necessidade de exclui-lo plano, contará a historia tal qual foi, dizendo: “EU PARTICIPEI  E LUTEI , NÃO DEIXEI APENAS ACONTECER”.

  Muitas ameaças de retirada de direitos virão ao longo deste ano, muitas lutas precisarão ser travadas, e o sucesso de cada batalha depende de cada um, somos 108 mil funcionários nos Correios em todo Brasil, que se não se identificarem como FUNCIONÁRIOS MESMO, concursados, com matricula, que tiram do salário e dos benefícios o sustento de suas famílias, estaremos fadados ao fracasso e à derrota. Será que uma única pessoa, representando seu partido politico dentro da empresa, conseguirá acabar com 108 mil pais e mães de família? Você deixará isso acontecer e ficará sentado aguardando que cortem a sua cabeça?

 Elaine Regina Oliveira - Presidente do SINTECT-MS


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