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3 de Agosto de 2018 às 00:02

ECT mantem proposta de reajuste abaixo da inflação e retirada de benefícios


  Depois que a proposta da ECT foi rejeitada por unanimidade nas assembleias e os sindicatos encaminharem pela deflagração de greve no próximo dia 07 de agosto, a ECT fez um convite para reunião de negociação no dia 31 de julho, com a intenção de enrolar e atacar os benefícios dos trabalhadores.

  2,21% de reajuste - Na cláusula econômica continua com a proposta rebaixada de 60% do INPC, ou seja abaixo da inflação do período. De acordo com a própria ECT, a projeção é que o Índice Nacional chegue a 3,68%. Com base nisso, a proposta de reajuste dos Correios é de apenas 2,21% (60% do INPC).

  Prorrogação das negociações sem garantir vigência do Acordo, “muy amiga” essa ECT - Alegando que deseja esgotar todas as possibilidades de diálogo, a ECT afirmou que aceita prorrogar as negociações até o dia 14 de agosto, mas não garante a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho com todas as cláusulas.

  Pacote de maldades - Os Correios mantiveram a postura de retirada, também, de direitos importantes. Entre eles, a modificação do vale-refeição, com o desconto dos dias não trabalhados. Além disso, a exclusão do vale-cultura; redução dos dias para acompanhamento de dependentes (atualmente são seis dias e a empresa sugere que sejam três).

  À categoria, a FENTECT alerta que não se trata apenas de uma disputa por reajuste econômico, muito menos uma questão judicial. Os trabalhadores dos Correios já sofrem os efeitos da terceirização e não podem querer também terceirizar a luta. A greve é um instrumento legítimo da classe trabalhadora e é hora de fazer o enfrentamento necessário.

 


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