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10 de Outubro de 2017 às 23:19

Assinado o Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018


   Marcada para esta terça-feira (10), às 14 horas, a audiência de homologação do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria ecetista teve início apenas três horas depois, causando grande transtorno à assinatura. O impasse foi novamente oriundo da ECT, que entregou a minuta do documento apenas na segunda-feira (9), mesmo tendo sido solicitada pelo Comando Nacional de Mobilização e Negociação da FENTECT na última semana, logo após a apresentação da proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

   A minuta apresentada chegou à federação com algumas alterações. Vale ressaltar que as assembleias aprovaram o texto do tribunal com base na ata da reunião. Entre os problemas encontrados, a empresa retirava o reajuste de 2.07% dos valores de transferência e indenização por morte dos trabalhadores, sugerindo que esses não se tratam de benefícios. De acordo com o ministro Emmanoel Pereira, a prioridade, no momento, seria a assinatura do acordo.

   "Recebemos a minuta apenas ontem. Nosso sentimento, no entanto, é de cumprimento do acordo. Queremos fazer valer a proposta, por isso, levamos às assembleias conforme a ata da reunião do dia 4 de outubro", explicou o secretário geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva.

Ajustados os erros encontrados pelas representações dos empregados dos Correios, o acordo foi homologado. "Os trabalhadores, em asembleias, com a aprovação da proposta, nos autorizaram a fazer a assinatura do acordo", afirmou o secretário, ao aceitar a proposta do tribunal.

    Plano de saúde


   A FENTECT solicita que os trabalhadores permaneçam atentos às próximas informações e continuem participando das assembleias, que serão soberanas na hora de decidir o que é melhor para os trabalhadores dos Correios, seja no plano de saúde ou outras questões que surjam nos próximos períodos. Cabe lembrar que a ECT vai permanecer com a mediação do plano de saúde e a federação fará esforços para esclarecer a importância do plano, que entra como complementação dos salários dos trabalhadores, assim como os demais benefícios, e que a assistência médica dos ecetistas não é responsável pelo déficit alegado pela empresa.

    Não à privatização


   Outra campanha forte da categoria é contra a privatização dos Correios, em defesa da empresa pública para todos. Os Correios são patrimônio do país e garantem o direito constitucional das populações à comunicação. Por isso, as mobilizações em prol da estatal vão continuar em todos os estados, buscando apoio da sociedade e das autoridades competentes, na tentativa de manter os empregos dos trabalhadores e os serviços acessíveis a todos.

(FENTECT)


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